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O Leito Marinho

O Leito Marinho: Neste documentário exploramos o leito marinho combinando as últimas medições batimétricas com computação gráfica, possibilitando “retirar” toda a água, revelando a paisagem extraordinária e inesperada que vive abaixo das ondas.

O Leito Marinho: documentário

Vida no Leito Marinho:  os Organismos bênticos

O Quilômetro Quadrado Mais Estranho do Oceano
O Quilômetro Quadrado Mais Estranho do Oceano

Organismos bênticos ou bentônicos são aqueles que vivem associados ao substrato, seja em ambientes marinhos, salobros ou dulcícolas. Esses organismos distribuem-se dentro ou sobre os sedimentos, fixos sobre rochas e demais tipos de substratos, como por exemplo, corais.

No oceano os organismos bentônicos também podem viver nas zonas entremarés (conhecida como litoral), infralitoral, batibentônica, abissobentônica e hadobentônica.

As duas primeiras fazem parte da zona costeira, enquanto as três últimas fazem parte da zona profunda. Devido à pouca penetração da luz na coluna de água, a distribuição de vegetais bentônicos está limitada às camadas superficiais do ambiente marinho.

A comunidade bentônica é bastante complexa e inclui uma grande diversidade de organismos (bactérias, fungos, plantas e animais) que podem ser classificados quanto ao seu tipo e tamanho. A fauna invertebrada também pode ser classificada quanto à posição que ocupa no substrato.

Em mar profundo: O Leito Marinho

O bentos do mar profundo é dominado por animais que se alimentam de depósitos de sedimento. Os grupos dominantes são a meiofauna, os vermes poliquetas, os crustáceos, os moluscos bivalves, os pepinos-do-mar, os ofiúros e as estrelas-do-mar.

O Leito Marinho
Bactérias possibilitam uma explosão de vida em grandes profundidades. imagem: Youtube.com

O metabolismo de organismos em águas frias tende a ser mais lento, por isso a maioria dos animais de mar profundo necessita de pouco alimento, move-se muito devagar e tem vida longa. Alguns podem se alimentar menos de uma vez por ano e viver centenas de anos.

Esses organismos que habitam o assoalho oceânico desenvolvem estratégias alimentares inusitadas, como alguns animais cuja boca pode ser confundida com o contorno natural das vazas e, assim, atuam como “cavernas vivas” atraindo presas que buscam proteção.

Algumas espécies são capazes de sentir o odor de organismos mortos enterrados a grandes distâncias e gastam semanas ou meses seguindo seu faro até o alimento.

Nesses ambientes de mar profundo, comunidades pelágicas e bentônicas compartilham algumas adaptações, tais como gigantismo (os organismos tendem a ser maiores que suas contrapartes em oceanos rasos) e fragilidade (a deficiência de cálcio impede o desenvolvimento de uma rígida estrutura de sustentação).

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