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A REVOLUÇÃO DAS CRIANÇAS

Diante das informações de degradação e desequilíbrio ambiental global por todos os lados, massacres em nome disso ou daquilo, guerras travadas, guerras criadas, balas achadas, balas perdidas, políticos corruptos reeleitos, políticos que nada sabem também reeleitos, ignorância, e apatia quase que generalizada por parte dos chamados adultos, um dia, numa manhã qualquer, em algum lugar foi iniciada a Revolução das Crianças.

Tomadas por uma consciência coletiva, sobre o que seriam obrigadas a pagar por todos os erros criminosamente acumulados pelas gerações anteriores, não se sabe bem por onde, as crianças pararam de comer.

Elas não aceitavam pagar essa imensa dívida. Diante dos seus olhos, de milhões de olhos, passava-se o que elas teriam de sofrer ou o agravamento do que a maioria já sofria como cidadãos de países de terceira ou quarta classe, com a fome, com a desinteria, com a falta de saneamento, com a falta de água tratada, com as moléstias, etc., etc.

Preferiram definhar, por livre e espontânea vontade, tendo o direito de decidir pelos seus destinos, e não os confiando mais a um bando de arrogantes e prepotentes seres humanos, chamados de adultos, que apesar de todos os avisos continuavam confiantes em direção à degradação total.

Eram os pequenos filhos do primeiro-ministro, os netos e filhos do presidente daquelas superpotências, eram os filhos de favelados, os netos do prefeito, todos, em silêncio, diariamente definhando ativamente, sem a força vital de quem acredita num futuro possível e com qualidade.

Desesperados, psiquiatras, pedagogos, religiosos, experts em assuntos paranormais, eram chamados a buscar respostas, bem como também se encontravam desesperados diante daquela reação denominada pelos meios de mídia como “gandiana”.

Foi quando em cada canto do planeta, foram apresentadas as condições para aquela revolução terminar que por incrível que pareça havia conseguido em oito dias parar a maioria dos conflitos no planeta e por de cabeça para baixo toda a tal economia “humana”.

As condições eram:
1-
2-
3-
4-
5-
6-

Apesar da resistência generalizada às condições, com as primeiras dez milhões de mortes silenciosas, a ruidosa resistência dos adultos começou a fraquejar.

Os enterros se sucediam, e os apáticos se tornaram ativos, e finalmente progressivamente a cada aceitação das seis condições, as crianças sobreviventes reiniciavam sua alimentação, até que por fim todas as seis condições foram aceitas.

A REVOLUÇÃO DAS CRIANÇAS
A REVOLUÇÃO DAS CRIANÇAS: Apesar da resistência generalizada às condições, com as primeiras dez milhões de mortes silenciosas, a ruidosa resistência dos adultos começou a fraquejar.
Sem guerra, sem uma única bomba, a Revolução das Crianças, salvou o planeta, instaurou definitivamente a paz perdida não se sabia há quanto tempo, e passada a geração dos antigos adultos prepotentes e arrogantes, os novos adultos criaram suas novas crianças sob novos preceitos de entendimento e harmonia, todos servidos por educação, transporte, moradia, alimentação e principalmente confiança no amanhã.

Mario Moscatelli - Biólogo - moscatelli@biologo.com.br

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