Num
dos artigos que escrevi nessa coluna em 2004, eu abordava a situação
alarmante na qual o sistema lagunar se encontrava em relação
à presença de algas hepatotóxicas. Enquanto isso,
os órgãos ambientais na época e até bem
pouco tempo atrás, NEGAVAM a contaminação bem como
a importância que eu dava para o assunto. Lembro que desde 2000
venho alertando pelos principais meios de comunicação
as “auturidadis” ambientais do “puder” executivo,
a respeito da situação. Infelizmente, NINGUÉM do
executivo de mexeu, até porque nenhum deles comeria os peixes
contaminados pescados naquelas latrinas lagunares.
Pois bem,
na atual administração estadual recém empossada,
o atual secretário de ambiente do estado, que em outra ocasião
como deputado estadual, havia junto comigo, interditado simbolicamente
as lagunas da baixada, agora o fez oficialmente.
Fico feliz por um lado por saber que a VERDADE sempre aparece,
pode custar um certo tempo, algumas vidas humanas, milhares de
toneladas de peixes, a perda de biodiversidade de todo um sistema
lagunar, mas no final das contas a tal VERDADE sempre aparece.
Engraçado é ver gente que há coisa de poucos
meses negava a presença das “alguinhas” nas
lagunas e nas praias, agindo como autoridade, esquecendo suas
omissões por praticamente OITO ANOS num contínuo
processo de abafa.
Vocês podem se perguntar se eu guardo mágoa desses
profissionais. Guardo não. Guardo na verdade é nojo
por tanta omissão profissional, técnica e política
diante de assunto de tamanha relevância ambiental como de
saúde pública.
Se fosse um país sério, que não é,
pretéritos secretários de meio ambiente responderiam
pelas suas omissões como também os técnicos
que se omitiram diante da óbvia contaminação.
De qualquer forma não há mal que sempre dure e felizmente
o casal do chuvisco e parte de sua tropa estão momentaneamente
afastados dos escombros de nosso estado.
Para tirar as dúvidas de minha capacidade “mediúnica”
leiam
o artigo informando em relação à
contaminação das algas hepatotóxicas em 2004
Pois
bem, tanto no caso dos peixes que morreram na Lagoa de 2000 a
2002, das gigogas que foram parar em Copacabana em 2006, do material
hospitalar navegando em direção à praia da
Barra em 2006 e finalmente das algas tóxicas que também
rumam há sete anos para a praia, tudo foi devidamente avisado
e publicado nos principais meios de comunicação
nos últimos dez anos. |
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Infelizmente
como tenho insistido em dizer em todos os artigos da Boca do Mangue a
mistura de passividade e catatonia da sociedade com a esperteza e fé
absoluta da impunidade da classe política, leva nossa colônia
em direção ao pior dos mundos ambientais.
A escolha
e a responsabilidade, só para variar, é única e
exclusivamente nossa.
Para ver o último
relatório fotográfico, cliquem
aqui!
Que a Força
esteja com vocês.................. |