Pois bem, foi essa a conclusão que o estudo apresentado por ong e que instituto de pesquisas aeroespaciais chegaram. Longe da parafernália legal, longe das atividades lúdicas e dos projetos estruturais que quase nunca saem do papel ou acabam inacabados, na realidade nua e crua da falta de vontade política o bioma Mata Atlântica depois de quinhentos anos de exploração exaustiva vai dando seus últimos suspiros diante da sociedade brasileira informatizada e catatônica do século XXI e daquela classe política já devidamente descrita por aqui inúmeras vezes.

O bioma além de suprimido vem sendo fragmentado e no final das contas como sistema ecológico, capaz de manter sua biodiversidade, provavelmente quarenta anos até seja muito tempo para conseguirmos como espécie predadora dominante arrasarmos definitivamente com esse patrimônio mundial.

Sempre haverá um bom motivo para afrouxar as leis, já de calças arriadas, para se suprimir mais algum trecho de mata. São os sem terra, é a agricultura familiar, é a economia do estado, enfim para botar abaixo sempre existirão predadores prontos para defender seus legítimos interesses e direitos adquiridos pelo poder do voto.

No dia 05 de junho além de se comemorar o tal dia do meio ambiente, onde não faltarão comemorações não sei do que, inaugurações, palanques, holofotes e ambientalistas de auditório, coincidentemente também entrará em cartaz nos cinemas o novo “EXTERMINADOR DO FUTURO”.

Há alguns meses deixei de lado o termo coincidência, sendo que nesse caso vem realmente a calhar título do filme com a data.

Não há dúvida no meu entender que apesar dos extraordinários feitos em nossa breve passagem por esse planeta, o Homo sapiens é o exterminador do passado, presente e futuro de milhares de espécies animais e vegetais de forma consciente do que fez, faz e continuará fazendo.

Além de exterminar o futuro de outros softwares orgânicos cultivados pelo processo de seleção natural, o tal sapiens, caminha a passos largos para condenar a grande maioria absoluta de sua espécie à sobrevida ou na melhor das hipóteses a uma vida miserável.

Mas vai ver que tudo isso vai se resolver e nada que ando escrevendo por aqui vai acontecer, pois o ser humano é imaginativo e vai encontrar solução para todos os problemas que ele próprio criou e tudo vai acabar muito bem!

Se você pensa assim nem precisa olhar o retrospecto fotográfico espaço temporal associado a esse artigo do projeto OLHOVERDE.

As fotos silenciosas dizem tudo que continua não sendo feito apesar dos dez anos que separam as imagens e milhões de reais que as autoridades dizem estar gastando no meio ambiente de minha cidade.

É comparar e tirar suas conclusões.