NAVEGANDO EM FEZES
“Tô nem aí, tô nem aí....” bem que poderia ser parte de nosso hino nacional, visto o c. e andar de nossa sociedade globalizada em relação aos problemas que nos açoitam há pelo menos uns trezentos anos, levando-se em conta minha atual boa vontade. Abençoados pela ausência de furacões, pelo menos até o ano passado, terremotos, erupções vulcânicas ou outras ações mais violentas de nossa mãe Natureza, onde como já diziam nossos exploradores europeus, “plantando tudo dá”, nosso querido Criador reservou a esta bendita terra de megadiversidade uma sociedade que não consegue evoluir do período colonial. Em detrimento daquela máxima onde cada governo é o reflexo da sociedade que o elege, vejam bem que o caldo de fezes já nasce de nossa própria incapacidade no sentido de eleger gente decente para administrar este sanatório que alguns chamam de circo.
De todos os cantos, como já disse anteriormente, especialistas alertam que estamos no limiar do esgotamento da capacidade de suporte dos ecossistemas sustentarem a realidade econômica e suas demandas, criadas pela espécie humana que nunca e principalmente agora, com o domínio criacionista do império norte americano, não quer levar em conta que tudo tem um limite, até a paciência e consecutivamente os mecanismos de homeostase do planeta. Reflexo desta bacanal ambiental planetária, enquanto rola a festa no hemisfério norte bem como nas cortes que se dizem representantes da sociedade do hemisfério sul, enquanto gente com pós-graduação, doutorado e o “escambau a quatro” anda com o pires na mão atrás de emprego e motorista de “auturidadis” de Brasília, a terra da fantasia, faturam sete mil reais por mês, pouca coisa muda em nossa rotina ambiental no estado do Rio de Janeiro, onde sobra esgoto, lixo e muitos projetos. Projetos para todos os lados e gostos. Resultado que é bom, só para quem acredita em reencarnação! Para fazer justiça a única coisa que tenho visto funcionar é a
SERLA, que neste governo acordou do berço esplêndido e vem efetuando
importantes trabalhos na baixada de Jacarepaguá. Falta saber se terão
continuidade todas as ações em andamento. Tá ótimo, depois do massacre de 30 cidadãos, dos quais incluem-se
crianças e adolescentes, ocorrido na semana passada numa única
noite, além das duas cabeças decapitadas, sem que a sociedade tenha
esboçado qualquer reação prática contra a inércia
política das “auturidadis” que só pensam atualmente
aonde vão se pendurar nas próximas eleições, só tenho
a dizer com certeza que eu não mereço a MERDA de administradores
que aí estão! E você merece? Mario Moscatelli - Biólogo - moscatelli@biologo.com.br |
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