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Expedição paleontológica

Expedição paleontológica: As expedições paleontológicas são a fonte principal de obtenção de dados para os estudos realizados pelo paleontólogo. 

Expedição paleontológica: documentário

As expedição científica, origens, paleontologia parte 1

Documentários de Evolução e Paleontologia
Documentários de Evolução e Paleontologia

Cada país tem as suas regulações para as expedições de paleontólogos. No Brasil, a extração de espécimes fósseis depende de autorização prévia e fiscalização pelo DNPM, com exceção de paleontólogos baseados em instituições de pesquisa públicas, os quais devem apenas comunicar previamente a este órgão antes de realizar prospecções e coletas.

As coleções de fósseis devem ser depositadas em instituições de educativas ou de pesquisa, nas quais possam estar ao alcance do público e da ciência.

O planejamento de uma Expedição paleontológica

As expedições são planejadas para responder perguntas sobre um determinado assunto que está sendo estudado. Para isto os pesquisadores levam em consideração fatores como a geologia, a estratigrafia e a geografia de um determinado local, com a finalidade de ter maiores probabilidades de encontrar locais com rochas sedimentares expostas (afloramentos rochosos) da idade correta, e com potencial de aportar os fósseis desejados.

Os fósseis, expedição científica, origens, paleontologia parte 2

Frequentemente, os paleontólogos visitam localidades nas quais já há registros prévios de fósseis (os chamados sítios “clássicos”), ainda, podem ser avisados de uma possível ocorrência fóssil em um sítio novo após a observação casual por algum residente próximo do local. Na atualidade, é cada vez mais comum planejar prospecções paleontológicas através da análise de imagens de satélite.

Expedição paleontológica
Expedição paleontológica. fonte: Youtube.com

Os trabalhos de campo são organizados de maneira a maximizar os recursos e o tempo disponível. Frequentemente, durante as prospecções paleontológicas participam outros profissionais tais como estratígrafos, sedimentologistas, geoquímicos, além de técnicos de laboratório, estudantes, e até voluntários. Paleontólogos de diferentes especialidades (e.g. paleobotânicos, paleontólogos de vertebrados ou de invertebrados, micropaleontólogos, palinologistas, tafônomos, e outros) também costumam trabalhar em conjunto no campo.

A coleta de fósseis nunca deve ser realizada sem a orientação de pessoas com a formação acadêmica e a experiência necessária, pois esta requer de uma série de cuidados. Durante os procedimentos de coleta se deve priorizar tanto a preservação da integridade dos espécimes descobertos, que pela sua natureza são extremamente frágeis, quanto a correta documentação de informações extremamente importantes de caráter tafonômico, sedimentológico e estratigráfico, que costumam passar despercebidas pelo leigo.

A perda destas informações priva os fósseis coletados do seu contexto e dificulta a resolução de interrogantes de cunho biológico, temporal, paleoecológico, paleoambiental, paleoclimático, e paleogeográfico, entre outras. Uma vez perdidas em campo, estas informações não podem ser recuperadas no laboratório.

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