Vivissecção: Prática que ainda gera polêmica e discussão, a vivissecção consiste no ato de dissecar um animal vivo para realizar estudos anatômicos.
Vivissecção
Trata-se de uma intervenção invasiva num organismo vivo, com motivações científico-pedagógicas.
A referência mais antiga à prática da vivissecção atribui-se a Aristóteles, mas a sua utilização sistemática, com intuitos científicos, deve-se a Galeno, no século I DC.
Quem não se lembra da cena do filme E.T. em que o menino tenta salvar os sapos de serem vivisseccionados na aula de biologia?
A vivissecção ainda é comum em universidades e escolas em muitos países.
A prática é usada em sapos, por exemplo, para demonstrar como funciona o mecanismo da contração muscular.
Polêmica e bioética
Como tal procedimento implica, frequentemente, na morte do animal ou até no sofrimento físico, muitos ativistas lutam para que haja mais controle ao se permitir a prática. Principalmente fora do ambiente acadêmico, em testes laboratoriais (testes de drogas, cosméticos, produtos de limpeza e higiene).
Todavia, a Vivissecção é comum em práticas médicas (treinamento cirúrgico, transplante de órgãos), experimentos na área de psicologia (privação materna, indução de estresse) e muitos outros.
Os laboratórios devem adequar seus testes sob rígidos códigos de bioética para manterem-se aptos ao uso de animais vivos em seus estudos que buscam a descoberta e compreensão dos mecanismos de funcionamento dos organismos vivos e também encontrar a cura de muitas enfermidades que assolam a humanidade.
No Brasil encontra-se em discussão um código de leis que regulamentariam o uso de animais em experiências científicas.
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