Reprodução
do tubarão
O saco de ovos de um tubarão esqualídeo,
popularmente conhecido como "Bolsa de Sereia"
A
reprodução dos tubarões ocorre por fecundação
interna, na qual o macho introduz o orgão reprodutor masculino
(clasper) no orgão copulador feminino (oviducto) da fêmea.
Clasper
são dois órgãos alongados e cônicos com o
formato de duas pequenas nadadeiras que funcionam como um auxiliador
na cópula. O clasper é muito comum nos tubarões
machos que fazem uso dele para melhorar a aderência durante a
cópula.
As
fêmeas atingem, em geral, a sua maturidade sexual com maior tamanho
do que os machos e normalmente procriam em anos alternados.
Nas
espécies ovíparas, que correspondem a cerca de 20% do
total, a fêmea realiza a postura dos ovos rectangulares, protegidos
por uma membrana filamentosa, de modo a fixá-los ao substrato
marinho.
Nas
espécie ovovíparas - cerca de 70% -, o desenvolvimento
dos ovos ocorre no oviducto da fêmea, sendo as crias expulsas
já desenvolvidas.
Nas
espécies vivíparas - cerca de 10% -, o desenvolvimento
do embrião realiza-se internamente, com ligações
placentárias, sendo as crias também expulsas já
desenvolvidas.
A
seleção natural dos tubarões inicia-se, em algumas
espécies ovovíparas e vivíparas, no próprio
meio intra-uterino, através da prática do canibalismo.
As crias que se formam primeiro - num número entre quatro a quinze
- e providas de dentes afiados, ingerem, na sua vida uterina, os embriões
em formação e, posteriormente, devoram-se umas às
outras, sobrevivendo apenas as mais fortes e aptas.
Fontes:
Reprodução
dos Tubarões - Discovery Brasil
Wikipedia.org
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