Espécies ameaçadas: Infelizmente, nós humanos estamos botando em risco a biodiversidade em todo o planeta, mesmo com as novas tecnologias e os esforços crescentes para proteger as espécies.
Uma espécie ameaçada é uma espécie cujas populações estão decrescendo a ponto de colocá-la em risco de extinção. Muitos países têm leis que protegem estas espécies, proibindo a caça e protegendo seus habitats, mas essa lei tem se demonstrado insuficiente para evitar que um número crescente de espécies deixe de existir.
Espécies ameaçadas
Não há consenso sobre os critérios de inclusão de uma espécie na lista das ameaçadas. Há uma interpretação corrente de que a preservação de espécies ameaçadas é incompatível com a exploração econômica do ambiente em que vivem, que deveria ser preservado como um santuário ecológico.
Isto é verdade em alguns casos extremos, mas não em todos. Cresce o número de propostas de uso econômico sustentável de habitats naturais, combinando agricultura com preservação da cobertura vegetal e portanto da diversidade da flora e da fauna.
No Brasil, a legislação tem feito alguns avanços nos últimos anos, embora na prática a falta de fiscalização e a impunidade dos infratores implique em que não seja respeitada.
Critérios de conservação de espécies ameaçadas
A União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) é a maior autoridade em classificar e estudar as espécies ameaçadas, e ela considera as espécies ameaçadas em três categorias, dependendo do grau de ameaça:
- Espécie vulnerável
- Espécie em perigo
- Espécie criticamente em perigo
Categorias com menor risco de ameaça são classificadas como quase ameaçada, pouco preocupante e a não mais utilizada, dependente de conservação. Espécies não avaliadas ou deficiente de dados não são consideradas espécies ameaçadas pela IUCN.
Embora ameaçada, em perigo e vulnerável possam ser utilizadas enquanto se discute categorias da IUCN, o termo ameaçada é geralmente usado para se referir às três categorias (criticamente em perigo, em perigo e vulnerável), enquanto que o termo vulnerável e em perigo se referem a categorias específicas.
Dependendo do contexto, pode-se falar que uma espécie é vulnerável ou em perigo, como se esses termos fossem sinônimos de ameaçada. Entretanto, a distinção entre esses termos é feita na maior parte das vezes, com vulnerável se referindo às espécies com menor grau de ameaça e em perigo para as espécies com grau intermediário de ameaça.
Subespécies também podem ser classificadas como ameaçadas.
Alguns exemplos de espécies ameaçadas
Mamíferos ameaçados
Baleia-azul (Balaenoptera musculus); Gorila-do-ocidente (Gorilla gorilla); Gorila-do-oriente (Gorilla beringei); Guigó-de-coimbra-filho (Callicebus coimbrai); Lobo-Guará (Chrysocyon brachyurus); Macaco-prego-galego (Cebus flavius); Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia); Onça-pintada (Panthera onca); Orangotango (Pongo pygmaeus e Pongo abelii); Panda-gigante (Ailuropoda melanoleuca); Peixe-boi (Trichechus manatus); Rinoceronte-de-sumatra (Dicerorhinus sumatrensis); Urso-polar (Ursus maritimus)
Aves ameaçadas
Arara-azul-de-lear, Arara-azul-grande, Arara-azul-pequena, Ararinha-azul, Araracanga, Diamante-de-gould, Arara-vermelha, Bacurau-de-rabo-branco, Papagaio-de-cara-roxa, Azulão
Répteis ameaçados
Tartarugas-marinhas, Tartaruga-de-couro, Dragão-de-komodo, Jacaré-de-papo-amarelo, Varano do deserto
Peixes ameaçados
Tubarão-baleia (Rhincodon typus), Tubarão-branco (Carcharodon carcharias), Tubarão-sem-dentes (Devil Shark)
Plantas ameaçadas
Andiroba, Araucária, Cedro, Jacarandá, Pau-de-cabinda, Pau-Rosa, Mogno