
fotos aéreas
Mario Moscatelli - © 2010

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Dezembro,
2010

Como de praxe, sem nunca ter recebido uma única manutenção nesses últimos sete anos, além de ter sido pessimamente montada desde o princípio, a barreira que segura todo o lixo e gigogas da cloaca da Tijuca, em parte afundou. Está sendo trocada por outra que vamos ver quanto tempo vai durar. Sem manutenção vai durar pouco e daqui há alguns anos também irá afundar. Que MA RA VI LHA!!!! |
Na baixada de Jacarepaguá é Natal e portanto a casa da Mãe Joana está do jeito que o coisa ruim gosta. No Itanhangá, na Muzema, cresce barraco de alvenaria, verdadeiros conjuntos habitacionais por toda a parte enquanto a prefeitura diz que está tudo sob controle. Basta saber de quem? |
É o empreendedorismo favelar em todo o seu esplendor. Enquanto as autoridades olímpicas nos mostram uma cidade organizada, ecologicamente equilibrada, lá do alto eu vejo o contrário. É uma zona total, onde como em Angra, cada um faz o que quer onde quer e fica por assim mesmo. Parece que no Rio de Janeiro, a única iniciativa que dispõem de helicóptero para atividades de gerenciamento ambiental é o projeto olho verde. Então tá, me engana que eu não gosto. Favelização em tempo real! Não fazem nada por que não querem. |
Como os seres heterotróifcos defecam, as cacas tem que ir para algum lugar. Aproveitando a lei da gravidade, a mesma que provoca os desabamentos numa perspectiva de "física pura", a caca desce das favelas das encostas e vai para o valão do Itanhangá e desse para a cloaca da Tijuca. Tudo bem, bonito e de graça para os moradores locais. |
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