Salvem os tubarões
A
ameaça
à sobrevivência dos tubarões, representada pela
pesca comercial predatória, é progressiva, constante e
silenciosa. Se nada for feito, algumas espécies poderão
ser consideradas extintas antes de terminarmos a segunda década
do novo milênio.

Papel
do tubarão no ecossistema
Os
tubarões exercem duas funções primordiais no ambiente
marinho. Como predadores situados no topo da cadeia alimentar, mantêm
o controle populacional das suas presas habituais e são um instrumento
da seleção natural, ao predar os mais lentos e os mais
fracos.
Ao
contrário da cadeia alimentar terrestre, na qual os herbívoros
podem apresentar um porte maior que os carnívoros, a hierarquia
nos oceanos é basicamente determinada pelo tamanho. Os estratos
da cadeia alimentar são denominados de níveis tróficos.
Quanto mais distante da base, a qual é formada pelos produtores
primários, maior o nível trófico.
No
final dos anos 80 do século XX, a pesca excessiva de algumas
espécies de tubarão na Austrália, originou um aumento
da população dos polvos, o que por sua vez, com os polvos
a predarem as lagostas em quantidades acima do habitual, originou uma
série crise na industria da pesca da lagosta.
Por
outro lado, quando os tubarões se alimentam de animais e peixes
doentes, feridos ou mortos, contribuem para a manutenção
da salubridade dos oceanos. Embora possuam um sistema imunológico
primitivo, apresentam uma baixa incidência de doenças em
geral, raramente contraem infecção após ferimentos
graves e raramente desenvolvem neoplasias.
Causa nobre:
Projeto
pró-tuba