Os Líquens
Os Líquens: Os liquens são seres vivos complexos formados pela simbiose de um fungo (micobionte) e uma alga ou cianobactéria (fotobionte).
Para que o líquen se estabeleça, é necessário ar limpo, pois são sensíveis a radiação e dióxido de enxofre, por isso, são considerados bons bioindicadores. Eles só se estabelecem em lugares sem poluição forte.
Os Líquens
Distribuem-se nos mais diversos habitats, de geleiras, rochas, árvores, folhas, desertos e são excelentes colonizadores primários.
Podem ser encontrados nos mais diversos ambientes incluindo altas temperaturas. Do nível do mar até 7000 metros no Everest. Por possuírem uma grande capacidade de dessecação podem resistir em ambientes inóspitos.
Em dados locais, seu crescimento só acontece na parte das árvores ou pedras que tem seu posicionamento ao nascente do sol, sendo por isso indicadores cardinais, leste-oeste.
Os liquens são associações simbióticas de mutualismo entre fungos e algas.
Como os líquens são classificados?
Alguns taxonomistas os classificam na sua própria divisão (Mycophycophyta), mas isto ignora o fato de que os componentes pertencem a linhagens separadas. Mas o fungo é o componente dominante do talo do líquen e são usualmente classificados como fungos.
São geralmente estudados pelos botânicos, apesar de não serem verdadeiras plantas. Vale destacar que segundo o Código Internacional de Nomenclatura Botânica o termo líquens ou líquenes está em desuso, sendo mais adequado o termo fungos liquenizados.
A verdadeira natureza desta simbiose é ainda tema de debate pelos cientistas, em que alguns casos afirmam que o fungo é um parasita do fotobionte porque através de seus haustórios que penetram a célula da alga controlam seu ciclo reprodutivo; no entanto, em muitos casos, a alga sozinha não sobrevive no habitat ocupado, assim como o fungo isolado também não sobrevive e, portanto alguns defendem uma relação mutualística.
O micobionte dos líquens pertence, na sua maioria, ao filo Ascomycota (98%), sendo os restantes parte de Basidiomycota (2%). Cada espécie tem uma espécie diferente de fungo e é com base nessa espécie que os líquens são classificados.
Classificação
São divididos de acordo com algumas características, entre elas, a forma como se aderem ao substrato, o talo e os órgãos reprodutivos.
A classificação baseia-se, em geral nas características do talo e órgãos reprodutivos. Estão descritas de 15.000 a 20.000 espécies de líquens, de acordo com diferentes sistemas de classificação. Cerca de 20% das espécies de fungos conhecidas pertencem a líquenes.
Os fotobiontes são muito menos numerosos que os micobiontes e uma mesma espécie de alga pode fazer parte de vários líquens diferentes. Muitas espécies de algas, se não todas, podem existir isoladamente em alguns habitats, mas quando fazem parte de um líquen, apresentam uma distribuição muito maior. Liquens
Os fungos que formam liquens são, em sua grande maioria, ascomicetos (98%), sendo o restante, basidiomicetos. As algas envolvidas nesta associação são as clorofíceas e cianobactérias. Os fungos desta associação recebem o nome de micobionte e a alga, fotobionte, pois é o organismo fotossintetizante da associação.
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