Biomédicas

Zika vírus prejudica células do cérebro fetal humano

Zika vírus prejudica células do cérebro fetal humano: Pesquisadores brasileiros do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) conseguiram correlacionar o Zika vírus e a ocorrência de microcefalia em estudo conjunto iniciado em fevereiro desse ano.

Com os resultados alcançados, será possível iniciar a identificação de medicamentos que poderão futuramente conter a situação alarmante da doença, especialmente no Brasil.

Zika vírus prejudica células do cérebro fetal humano

Principais sintomas da febre Zika
Principais sintomas da febre Zika

Descoberta é resultado de estudo conjunto de pesquisadores do IDOR e da UFRJ

 

O estudo foi publicado na revista americana Science, uma das mais conceituadas no mundo.

Para se ter uma ideia da relevância desta conquista, em 136 anos de existência, raros foram os trabalhos realizados por cientistas lotados exclusivamente no Brasil publicados nesta revista.

Correlação entre o Zika vírus e a microcefalia.

“Os organoides cerebrais representam excelentes modelos para a investigação de distúrbios de neurodesenvolvimento, uma vez que podem simular no laboratório várias características do crescimento do cérebro humano nos ajudando a desvendar os mecanismos de diversas doenças e identificar novos tratamentos”, explica Rehen.

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Zika vírus prejudica células do cérebro fetal humano
Aedes aegypti. Zika vírus prejudica células do cérebro fetal humano

A partir de células-tronco humanas reprogramadas, cientistas liderados pelo Dr. Stevens Rehen, neurocientista do IDOR e da UFRJ, criaram organoides cerebrais, também conhecidos como minicérebros e similares ao cérebro humano em desenvolvimento.

O passo seguinte foi infectar estas estruturas com o Zika vírus a fim de observar as consequências para a formação do cérebro fetal.

O nome Zika tem sua origem na floresta de Zika, perto de Entebbe na República de Uganda, onde o vírus foi isolado pela primeira vez em 1947. É relacionado aos vírus da dengue, da febre amarela e encefalite do Nilo, os quais igualmente fazem parte da família Flaviviridae.

 

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