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Criaturas das Trevas

Criaturas das Trevas: Uma fascinante viagem pelo universo desconhecido dos oceanos para descobrir criaturas misteriosas, como um peixe de cabeça transparente e o peixe-rato, que vive tranquilamente em uma pressão extrema.

O documentário também mostra como os cientistas conseguiram chegar ao ponto mais fundo do oceano.

Documentário
Criaturas das Trevas [HD]

São raros os documentários sobre esse misterioso e fascinaste mundo habitado por estranhas criaturas.

Fossas abissais

Criaturas das Trevas
Criaturas das Trevas. fonte: Youtube

As fossas abissais ou oceânicas são as regiões mais profundas dos oceanos, são zonas do encontro entre placas tectônicas, onde uma dessas placas mergulha sob a outra.

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Essa zona “negra” é habitada principalmente por bactérias heterotróficas ou quimiotróficas e seres necrófagos, que se alimentam de uma chuva constante de restos de seres vivos, detritos orgânicos e cadáveres que se depositam no fundo, bem como predadores.

Os habitantes dos fundos marinhos incluem esponjas, anêmonas-do-mar, bem como uma variedade de peixes cegos, alguns com filamentos fluorescentes que podem atrair potenciais presas.

Zona abissal

Zona abissal ou abissopelágica é a camada da zona pelágica compreendida entre os 4.000 m de profundidade e o leito oceânico. Na biologia marinha, o termo se refere ao ecossistema situado na região mais profunda dos oceanos, ou planícies abissais, para além do assoalho oceânico, onde o leito oceânico situa-se a uma profundidade entre 7000 e 11000 metros, onde a luz do Sol jamais chega e a pressão chega a atingir 76 MPa.

Estas regiões representam 42% dos fundos oceânicos, habitat onde vivem poucos seres vivos, em razão da pobreza de nutrientes e baixa temperatura. Nessas regiões é que se situam as fossas abissais que são regiões mais profundas ainda.

Seres vivos

Os seres vivos que habitam este ecossistema chamam-se seres abissais e são dotados de adaptações especiais àquele ambiente. A ordem de peixes Lophiiformes é um exemplo de organismos abissais. Nesse ambiente pouco conhecido, vivem na completa escuridão, animais geralmente pequenos, muitos deles luminosos.

Os hábitos desses seres são diferenciados, alguns sobem para a superfície à noite para alimentar-se comendo plâncton, alguns vivem nas profundezas. Os seres abissais são seres capacitados a viver em altas pressões, por isso a superfície não é uma zona restrita para eles, no entanto, como a maioria é cega ou tem visão prejudicada, não sobem a superfície.

Alguns apresentam uma parte do corpo adaptada como uma “vara de pesca” com que, literalmente, pescam seu alimento. Na ponta dessa vara há geralmente algum tipo de isca ou uma luz que faz com que o alimento siga até sua boca. Existem muitas dificuldades para esses seres: as altíssimas pressões, as temperaturas baixas, a dificuldade de reprodução e de encontrar comida.

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