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David Attenborough

David Attenborough (1926) é biólogo, antropólogo e naturalista inglês. Famoso por estrelar inúmeros programas de história natural em mais de meio século para a rede britânica de televisão BBC, da qual foi diretor de 1965 a 1972.

David Attenborough

David Attenborough
David Attenborough

Attenborough passou a infância colecionando fósseis e pedras. Recebeu um grande incentivo nessa empreitada aos sete anos, quando a então jovem Jacquetta Hawkes admirou sua coleção. Alguns anos mais tarde, uma de suas irmãs lhe deu de presente um âmbar envolvendo uma criatura fossilizada, que mais tarde ele usaria como foco em um de seus programas.

No início, os principais documentários de Attenborough incluíam em seu texto o assunto a respeito ao impacto da sociedade humana no mundo natural. O último episódio de “The Living Planet”, como exemplo, focaliza quase inteiramente a destruição do homem no ambiente a as soluções que poderiam ser tomadas para amenizar ou até acabar com este problema.

Apesar disso, seus programas foram diversamente criticados por não fazer uma mensagem mais explicita sobre essa crise. Alguns ambientalistas sentem que os documentários de Attenborough dão um retrato falso da região selvagem e não fazem o bastante para mostrar que estas áreas estão cada vez sendo mais invadidas por humanos que não as respeitam.

Entretanto a sua mensagem de encerramento de “State of the Planet” foi bem franca:

“O futuro da vida na Terra depende da nossa habilidade de reagir a problemas. Muitos indivíduos estão fazendo o que podem, mas o sucesso real só pode vir somente se houver uma mudança em nossa sociedade, economia e política. Eu fui afortunado em poder ver em minha vida alguns dos maiores espetáculos que a natureza tem a oferecer. Certamente nós temos a responsabilidade de deixar para as gerações um planeta que seja saudável e habitável por todas as espécies”.

David Attenborough e a causa ambiental

David Attenborough mural
Arte em muro com Attenborough na Charles Street © Neil Theasby

Desde de 1980, David tornou-se cada vez mais franco na sustentação de causas ambientais. Em 2005 ingressou no projeto Birdlife International para cessar a matança dos albatrozes por barcos pesqueiros. Deu também apoio público a uma campanha da WWF para que 220.000 quilômetros quadrados da floresta tropical de Bornéu fosse protegida. Também faz parte do grupo Fauna and Flora Internartional, sendo seu vice-presidente.

Attenborough disse diversas vezes que considera a superpopulação humana a origem de muitos dos problemas ambientais existentes. Em ambas as séries, a já mencionada “State of the Planet” e “The Life of Mammals” e em seu respectivo livro, fez um apelo para que os humanos freassem o crescimento populacional caso contrário outras espécies não poderão sobreviver.

Tem escrito recentemente e falado publicamente sobre o fato de que agora ele tem certeza que o aquecimento global é causado pelos humanos e que é um perigo real não só para a nossa espécie, mas para todo o planeta. No documentário State of the Planet, o naturalista completa com esse assunto a mensagem que foi mencionada acima:

“No passado, nós não conhecíamos os efeitos de nossas ações e assim, nós plantámos o vento e agora, literalmente, colhemos o furacão. Mas nós não temos mais tempo para essa desculpa: agora nós reconhecemos as consequências de nosso comportamento e certamente devemos agir para mudá-lo individualmente e coletivamente, nacionalmente e internacionalmente. Ou então nós daremos às gerações futuras a catástrofe”.

Quem acredita em crescimento infinito em um planeta fisicamente finito, ou é louco, ou é economista. – David Attenborough

David Attenborough
Sir David Attenborough. by fonte: youtube.com

Criacionismo e Evolução

Em 2005, numa entrevista com Simon Mayo para a BBC Radio Five Live, Attenborough disse que se considera um Agnóstico. 

Sobre Criacionismo e Evolução, explicou que sente que toda a evidência da evolução no planeta mostra claramente ser esta a melhor maneira de explicar a diversidade da vida, e que “se houvesse um ser superior então este teria escolhido a evolução orgânica como uma maneira de trazer a existência do mundo natural”. Em 2002, Attenborough se juntou em um esforço liderando por clérigos e cientistas contra a inclusão do criacionismo no currículo das escolas britânicas.

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