Tubarão-baleia
O tubarão-baleia (Rhincodon typus) não é somente a maior espécie de tubarão. É o maior peixe vivo e, o maior vertebrado não minguante existente, além de ser a única espécie da família Rhincodontidae.
A espécie é inofensiva e alimenta-se de plâncton por filtração. A espécie se encontra em perigo.
Tubarão-baleia (Rhincodon typus)
O tubarão-baleia habita os oceanos tropicais e de água quente. A espécie foi identificada pela primeira vez em 1828, na costa da África do Sul, mas a família Rhincodontidae foi criada apenas em 1984.
Mesmo sendo pelágico, agrega-se, de forma sazonal, para alimentar-se em várias costas, como o recife de Ningaloo na Austrália, em Pemba, Útila, Honduras, Donsol, Filipinas, e Zanzibar na costa do leste da África.
O tubarão baleia é uma espécie migratória. Um exemplar, em 2018, fez a mais longa viagem de migração já registrada viajando mais de 19.000 km. através do Oceano Pacífico, ela foi rastreada fazendo a migração do Panamá para uma área próxima às Filipinas no Indo-Pacífico.
Características do Tubarão-baleia
A pele destes peixes é marcada por pontos claros e listras amarelas. Estes pontos são específicos em cada indivíduo, de modo que podem ser usados para identificar cada animal e fazer uma contagem da população.
O nome ”tubarão baleia” refere-se ao tamanho do peixe, sendo quase tão grande quanto algumas espécies de baleias.
O maior indivíduo registrado tinha um comprimento de 12,65 m e um peso de cerca de 21,5 toneladas
Sua pele pode ter até 10 cm de espessura. O tubarão tem duas barbatanas dorsais. A cauda de um tubarão-baleia tem a parte superior maior do que a inferior, mas quando adulto a diferença diminui.
O espiráculos do tubarão encontram-se justo atrás dos olhos. O tubarão-baleia não é um nadador eficiente; o corpo inteiro está em movimento quando o animal nada. O resultado deste movimento, que é muito incomum para tubarões, é uma velocidade média de ao redor 5 quilômetros por hora.
Alimentação: (Rhincodon typus)
O tubarão-baleia se alimenta de fitoplâncton, macro-algas, plâncton, krill e pequenos polvos e invertebrados. As várias fileiras de dentes não atuam na alimentação, a água é constantemente empurrada para a boca atravessando e saem através dos arcos das brânquias. Qualquer material capturado é engolido.
O tubarão pode fazer circular a água a uma taxa de até 1.7 L/s. Entretanto, também se alimenta de forma ativa, mirando concentrações de plâncton ou peixes através do olfato.
Comportamento:
Quando se explica que a maioria dos tubarões não são perigosos para os humanos, esta espécie é geralmente usada como o exemplo. Mergulhadores podem nadar ao redor do gigantesco peixe sem problema algum.
É uma espécie solitária e raramente é vista em grupos, exceto em locais com alimentação abundante. Machos convivem em distâncias maiores que as fêmeas, que normalmente tendem a permanecer em locais fixos.
Reprodução do Rhincodon typus
Como ocorre com a maioria dos tubarões, os hábitos reprodutivos dos tubarões-baleia são obscuros.
Baseando-se no estudo de um único ovo encontrado na costa do México em 1956, acreditava-se que eles fossem ovíparos, mas a captura de uma fêmea grávida em julho de 1996, contendo 300 filhotes de tubarão-baleia indica que eles são vivíparos com desenvolvimento ovovivíparo.
Os ovos permanecem no corpo e as fêmeas dão luz a filhotes com 40 a 60 cm. Acredita-se que eles alcancem maturidade sexual por volta dos 30 anos e sua longevidade é estimada como sendo entre 60 e 150 anos.
O tubarão-baleia é visado pela pesca artesanal e pela indústria pesqueira em várias áreas onde eles se juntam sazonalmente.
Atualmente não existe uma estimativa populacional. A espécie é considerada Em perigo pela UICN, pelos impactos da pesca, lesões provocadas por embarcações e capturas em redes pesca A reprodução desses animais é lenta e os indivíduos demoram para amadurecer, tornando a conservação ainda mais difícil.
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