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Recifes de Coral

Recifes de Coral: Os recifes são ecossistemas com grande produtividade e biodiversidade.

Conheça as riquezas do ecossistema — no qual os seres humanos permanecem como a maior ameaça — no documentário produzido pelo Projeto Coral Vivo, com foco nos corais brasileiros e recifes coralíneos da Bahia.

Recifes de Coral

Ecologia. Recifes

Os recifes de coral são formados com o acúmulo de esqueletos calcários de corais e de certas algas. Com o tempo, em condições favoráveis, um recife de coral pode transformar-se numa ilha ou em um atol.

• A Grande Barreira de Corais

Apesar dos recifes de coral serem menos de 1 % da área total de oceanos do mundo, aproximadamente metade de todas as espécies conhecidas de peixes marinhos encontram-se concentrados nestas águas tropicais. 

Das aproximadamente 48 000 espécies reconhecidas de vertebrados, mais de metade (24 600) são peixes. Destes, mais de 60 % vivem exclusivamente em ambientes marinhos. 

Estrutura 

Os blocos construídos nos recifes são os “esqueletos” de várias gerações de algas, corais e outros organismos construtoras de recifes, que são compostos por carbonato de cálcio.

Biologia Marinha: Recifes

Por exemplo, como um recife de coral cresce, ele estabelece uma estrutura esquelética encaixando cada novo pólipo. Ondas, peixes de pastejo (como peixe-papagaio), ouriços do mar, esponjas e outras forças e organismos quebram os esqueletos de corais em fragmentos que assentam em espaços na estrutura do recife. Muitos outros organismos que vivem na comunidade do recife contribuem para o esqueleto de carbonato de cálcio do recife do mesmo modo.

• Documentário Orcas

Algas coralinas são realmente os principais contribuintes para a estrutura, pelo menos nas partes do recife submetidas às maiores forças por ondas (como o recife frente ao oceano aberto). Estas algas contribuem para a construção do recife através do depósito de calcário em folhas sobre a superfície do recife e contribuindo assim para a integridade estrutural do recife. Muitas espécies de algas coralinas formam nódulos, ou desenvolvem-se na superfície dos fragmentos, alargando estes.

A crosta protege espécies formadoras de recifes por resistir a pressões e ondas atenuantes que iriam destruir a maior parte dos corais. Esta crosta frequentemente forma uma proteção sobre o cume de uma aresta exterior do recife (crista do recife ou a margem do recife), em particular no Pacífico (Castro e Huber, 2000; Nybakken, 1997).

Crescimento

A Grande Barreira de Corais
A Grande Barreira de Corais

O crescimento mais prolífico de corais encontra-se na água mais profunda porque o fundo está menos exposto às ondas de maré: sobre o recife frontal, em lagoas, canais e ao longo dos canais do recife. Em condições de claridade, os corais fornecem a maior parte do material pétreo e a complexidade estrutural que resulta em uma alta diversidade de peixes e de invertebrados associados ao recife.

Os recifes de coral são restritos ou ausentes na costa oeste das Américas, assim como na costa oeste da África. Isso ocorre principalmente devido ao fenômeno da ressurgência e das fortes correntes de águas frias que reduzem a temperatura da água nessas áreas. 

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