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Bioeletrônica

Bioeletrônica é um recente campo de pesquisa que une a biologia e a eletrônica. Um dos focos é combinar componentes biológicos e eletrônicos, de forma a criar utilidade prática no cotidiano. 

Bioeletrônica

Outros focos da investigação bioeletrõnica são os biosensores e o computador de DNA, uma variante do computador que utiliza o DNA e a biologia molecular ao invés das tecnologias tradicionais baseadas em silício.

Bioinformática
Bioinformática

Uma das bases da bioeletrônica é o fato que os sistemas biológicos, exatamente como ocorre nos circuitos eletrônicos, empregam impulsos elétricos para processar informação.

O cérebro humano, que podemos usar como exemplo, é um sistema extremamente complexo, no qual bilhões de células estão unidas por conexões elétrica e bioquímicas.

Bioeletrônica
by Argonne National Laboratory

Um dos principais fóruns sobre a área é o jornal de Elsevier Biosensors and Bioelectronics, publicado desde 1990. Essa mesma publicação, faz a seguinte descrição do escopo da bioeletrônica.

“O campo emergente da Bioeletrônica objetiva explorar a biologia junto com a eletrônica, num amplo contexto”

O Cérebro
O Cérebro

A tecnologia eletrônica foi aplicada à biologia e à medicina desde que o marcapasso foi inventado e com a indústria de imagens médicas.

Em 2009, uma pesquisa de publicações usando o termo em título ou resumo sugeriu que o centro de atividade era na Europa (43%), seguido pela Ásia (23%) e pelos Estados Unidos (20%).

Bioeletrônica no Brasil

No Brasil, a Bioeletrônica tornou-se conhecida por meio das pesquisas conduzidas pelo grupo do professor Frank Crespilho, da USP de São Carlos.

Biologia Computacional
Biologia Computacional

O cientista foi o primeiro a implantar um microchip dentro da veia de um rato para gerar corrente elétrica.

Trata-se de uma biocélula a combustível (BFC, do inglês biofuel cells), que usa glicose do sangue de rato para produzir energia. Para testá-la, os pesquisadores implantaram esse dispositivo dentro da veia jugular de um roedor.

O trabalho foi publicado na revista Lab on a Chip: “An intravenous implantable glucose/dioxygen biofuel cell with modified flexible carbon fiber electrodes. Lab on a Chip. v. 13, p. 468-74, 2013.”

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