Biologia da Grécia Antiga
Biologia da Grécia Antiga: A ciência e a cultura floresceram na Grécia antiga. A filosofia, matemática, astronomia, medicina, biologia e outras ciências amadureceram com os antigos gregos.
A moderna medicina ocidental, por exemplo, é uma herança da Grécia Antiga. Vejamos um pouco dos avanços que os gregos trouxeram.
Biologia da Grécia Antiga
A cultura grega clássica, especialmente a filosofia, teve uma influência poderosa sobre o Império Romano, que espalhou a sua versão dessa cultura para muitas partes da região do Mediterrâneo e da Europa, razão pela qual a Grécia Clássica é geralmente considerada a cultura seminal da cultura ocidental moderna.
Os meninos, quando ainda pequenos – aos sete anos de idade -, já começavam as suas aprendizagens na escola e nas suas próprias casas.
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Os filósofos pré-socráticos interrogavam-se sobre inúmeros aspetos ligados à vida, mas não foram capazes de produzir conhecimento sistemático significativo dentro do campo da biologia, embora os esforços dos atomistas para explicar a vida em termos puramente físicos tenha sido a partir de então recorrente na história da biologia. No entanto, as teorias formuladas por Hipócrates e pelos seus seguidores exerceram uma influência significativa, sobretudo o humorismo.
Aristóteles
Aristóteles foi o mais influente acadêmico durante a Antiguidade Clássica. Embora as suas primeiras obras de filosofia natural tenham sido fundamentalmente especulativas, os seus manuscritos posteriores revelam uma formulação empírica, focando as causas e diversidade biológicas.
Realizou inúmeras observações do mundo natural, relativas sobretudo aos hábitos e atributos das plantas e animais à sua volta, sobre os quais efetuou também um amplo trabalho de categorização.
No total, Aristóteles classificou 540 espécies animais, tendo dissecado pelo menos 50 delas. Acreditava que todos os processos naturais eram regidos por causas formais, e que o que diferenciaria, por exemplo, um homem de uma estátua seria a presença de uma alma.
Aristóteles, a par de praticamente todos os acadêmicos ocidentais que se lhe seguiram até ao século XVIII, acreditavam que os seres vivos estariam organizados segundo uma escala de perfeição, desde as plantas, menos perfeitas, até aos humanos: a scala naturæ.
Outros pensadores e cientistas – Biologia da Grécia Antiga
Teofrasto, sucessor de Aristóteles no Liceu, escreveu uma série de livros sobre botânica – Historia Plantarum – hoje considerado como o mais relevante contributo da Antiguidade para a botânica, influentes ainda durante a Idade Média.
Muitas das designações por si atribuídas continuam a ser usadas na atualidade, como carpos para a fruta, e pericarpion para o invólucro das sementes. Plínio, o Velho foi também notável pela produção de conhecimento sobre botânica e o mais prolífico compilador de descrições zoológicas da Antiguidade.
Alguns acadêmicos do período helenístico durante a dinastia ptolemaica, sobretudo Herófilo e Erasístrato, trabalharam na revisão nas obras de fisiologia aristotélica, realizando inclusive vivissecções experimentais.
Galeno viria a ser considerado a maior autoridade em medicina e anatomia. Embora alguns atomistas da Antiguidade como Lucrécio tivessem já posto em causa o ponto de vista aristotélico de que todos os aspectos da vida são consequência de um desígnio ou finalidade, a teleologia e, depois da ascensão do Cristianismo, a teologia natural, permaneceriam como elementos centrais do pensamento científico até aos séculos XVIII e XIX.
Ernst Mayr defendeu que “Nada com impacto significativo aconteceu na biologia depois de Lucrécio e Galeno até ao Renascimento.”
Legado da antiga Grécia para a ciência e a cultura
O conhecimento expresso durante a Antiguidade sobreviveu ao tempo; no entanto, durante a Idade Média era aplicado de forma acrítica e sem o natural questionamento capaz de produzir novo conhecimento.
A cultura da Grécia Antiga é considerada a base da cultura da civilização ocidental. A cultura grega exerceu poderosa influência sobre os romanos, que se encarregaram de repassá-la a diversas partes da Europa.
A civilização grega antiga teve influência na linguagem, na política, no sistema educacional, na filosofia, na ciência, na tecnologia, na arte e na arquitetura moderna, particularmente durante a renascença da Europa ocidental e durante os diversos reviveres neoclássicos dos séculos XVIII e XIX, na Europa e Américas.
fonte: Wikipedia.org
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