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O espetáculo das baleias no Brasil

O espetáculo das baleias: a baleia-franca-austral (Eubalaena australis) está listada como “em perigo” pela CITES. No Brasil, podemos apreciar esses magníficos animais em lugares como no litoral do estado de Santa Catarina, que abriga baleias-francas de junho a novembro.

O espetáculo das baleias

12/11/2021 ::  Por Josué Fontana

As baleias-francas-austrais que nasceram este ano no Brasil e permaneceram durante o período de amamentação no litoral catarinense, finalmente partiram para a Antárdida.

Fertilizadores do mar
Fertilizadores do mar

Depois de 4 meses em nossos mares, apenas 2 pares de mãe e filhote permanecem na praia da Gamboa, município de Garopaba, no Sul de Santa Catarina.

Os dois pares foram registrados nesses dias com drone, permitindo facilmente identificar os mamíferos, que são catalogados pelo ProFRANCA/Instituto Australis, com patrocínio da Petrobras. Confira as imagens abaixo:

Imagens de baleias feitas no dia 7/11/2021 no litoral catarinense

Oceano Aberto

As baleias-francas chegam em média a 15 metros de comprimento. Os filhotes já nascem com aproximadamente 4 mil quilos. Quando adultas, podem chegar a 40 toneladas.

A espécie ainda é considerada ameaçada de extinção, mas devido ao forte trabalho de ambientalistas, lentamente elas vão recuperando sua população.

“As baleias fotografadas este ano estão sendo catalogadas, trabalho fundamental para os nossos estudos populacionais, para avaliar a presença de baleias já conhecidas, bem como novas baleias que estão se reproduzindo em nosso litoral, as novas gerações que representam a recuperação populacional da espécie”. – Karina Groch, Diretora de Pesquisa do ProFRANCA

A baleia-franca-austral (Eubalaena australis)
© Ricardo Wegrzynovski

Interessante que as ‘mamães baleias’ acumulam energia para passar toda a temporada de amamentação praticamente sem se alimentar. É no retorno à Antártida que elas voltam a comer.

O período de 3 a 4 meses que passam em média, no litoral catarinense, serve para que os filhotes se ambientarem à vida oceânica, para então nadaram mar a dentro.

Fonte: Instituto Australis.

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