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A Filosofia Perene

A Filosofia Perene: É indispensável que jovens cientistas se mantenham atualizados com a literatura científica. 

Também é muito importante ler livros que ajudem a pensar a ciência com espírito crítico.  Entre esses, destacamos A Filosofia Perene, do grande escritor Aldous Huxley.

A Filosofia Perene, de Aldous Huxley

Entenda-se por filosofia, aqui, seu sentido original, de amizade pelo saber. E por saber, o conhecimento existencial ou espiritual.

Biologia da Grécia Antiga
Biologia da Grécia Antiga

Trata-se então de identificar certo conhecimento espiritual universal, que transcenderia épocas e culturas.

Na síntese de Janine Ribeiro, que assina o prefácio, “a Filosofia Perene é um cerne comum a várias religiões e sociedades que nos permite superar os males deste mundo”.

Nas palavras do próprio Huxley, trata-se da “metafísica que reconhece uma Realidade divina substancial para o mundo das coisas e para as vidas e mentes; a psicologia que descobre na alma algo semelhante a, ou mesmo idêntica à, Realidade divina”.

Criacionismo
Criacionismo.

O que leva a uma “ética que coloca o objetivo final do homem no terreno imanente de todos os seres”.

Diálogos entre cientistas e sábios

Huxley busca, assim, um substrato comum aos múltiplos saberes religiosos e místicos, que seria o grande conhecimento a ser alcançado pelo homem, e produz no processo esta verdadeira antologia universal de tal saber.

O resultado transcende a sucessão das partes. Pois se há tal conhecimento comum de uma Realidade última ou primeira, que unifica esses vários escritos, talvez ela seja de fato verdadeira; e se o for, a ética que ela sugere, baseada na libertação das exigências do ego, talvez seja de fato, como dizem os místicos, o grande caminho.

A Filosofia Perene. Aldous Huxley

“Conhecimento é uma função de existir. Quando há uma mudança na existência do conhecedor, há uma mudança correspondente na natureza e quantidade de conhecimento”.

Aldous Leonard Huxley (1894 — 1963)

Foi um proeminente escritor inglês. Passou parte da sua vida nos Estados Unidos, e viveu em Los Angeles de 1937 até a sua morte. Mais conhecido pelos seus romances, como Admirável Mundo Novo e diversos ensaios, Huxley também editou a revista Oxford Poetry e publicou contos e poesias. 

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