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Genética Forense

Genética Forense:  Área da ciência que usa conhecimentos e técnicas de genética e de biologia molecular no auxílio à justiça.  A Genética Forense também é conhecida como DNA Forense.

Genética Forense

A identificação forense foi introduzida pela primeira vez nos tribunais em 1980. Desde então, aqueles que se especializam em identificação forense continuam a avançar com novas descobertas e avanços tecnológicos para tornar as convicções mais precisas. 

Biologia forense
Biologia forense

A genética é a área da ciência forense que mais tem avançado. Basta uma pequena amostra de sangue, saliva, pele ou sêmen para identificar uma vítima ou um suspeito.

A identificação do corpo é um subcampo da perícia que se preocupa em identificar alguém dos seus restos mortais.

Apesar de o ramo mais desenvolvido da Genética Forense ser a Identificação Humana pelo DNA e sua aplicação mais popular ser o Teste de paternidade, a Genética Forense não se limita a isso, podendo ser aplicada na identificação ou individualização de animais, plantas e microrganismos.

Genética Forense No Brasil

Genética Forense

Atualmente a Secretaria Nacional de Segurança Pública está implementando o Banco de Dados Nacional Criminal de Perfis Genéticos, como o americano Codis, que armazena dados de criminosos condenados, e o europeu Fenix, que contém o perfil genético de milhares de pessoas desaparecidas.

Tais ferramentas tornam mais ágil a troca de informações entre as instituições espalhadas pelo vasto território nacional, e facilitam a resolução de diversos casos.

No Brasil a implementação desse banco de dados levará ao aumento da demanda nos laboratórios de perícia, uma vez que permitirá, por exemplo, identificar o criminoso pela análise de uma única gota de sangue encontrada no local do crime.

Possibilidade de erros em exames de DNA

Entomologia Forense: moscas
Entomologia Forense

Em 2006, os peritos judiciais André Smarra, Eduardo Paradela e André Figueiredo publicaram uma série de artigos revelando as possibilidades de erros em exames de DNA, o que acarretou em convite pela revista Scientific American Brasil para escrever um artigo sobre a Genética Forense no Brasil.

Em decorrência destas publicações vários laboratórios brasileiros começaram a ser condenados por erros em exames de DNA. Estes peritos continuaram publicando artigos sobre os possíveis erros em exames de DNA, o que levou o Ministério da Justiça a solicitar ao INMETRO viesse a padronizar os exames de DNA realizados pelos laboratórios brasileiros

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