Dia Mundial dos Oceanos
Dia Mundial dos Oceanos: O Dia Mundial dos Oceanos (em inglês: World Ocean Day) tem a finalidade de, anualmente, fazer um tributo aos oceanos, chamando atenção para a situação dramática de suas águas e biodiversidade.
Dia Mundial dos Oceanos
8 de junho
O Dia Mundial dos Oceanos começou a ser comemorado em 8 de junho de 1992 durante a Rio-92 no Rio de Janeiro. Esta data ainda não foi oficialmente estabelecida pelas Nações Unidas.
Os oceanos fornecem um meio de comunicação para o comércio global. A poluição mundial e o consumo excessivo de peixes, tem causado drásticas reduções nas populações de muitas espécies.
Os oceanos da Terra também desempenham um papel vital em limpar a atmosfera, e algumas atividades do homem podem os alterar severamente.
Os oceanos absorvem enormes quantidades de dióxido de carbono. Por sua vez, o fitoplâncton absorve o dióxido de carbono e desprende oxigênio.
Biólogos pedem ajuda para os oceanos: Dia Mundial dos Oceanos
O Dr. George Small explica a importância deste ciclo de vida: “Os 70 % do oxigénio que se acrescenta à atmosfera a cada ano provém do plâncton que há no mar”.
Não obstante, alguns cientistas advertem que o fitoplâncton pudesse diminuir gravemente devido à redução do ozono na atmosfera, do qual se acha que o homem é responsável.
Alguns países acedem a limitar os dejetos permitidos que se atirem ao mar, outros negam-se a fazê-lo. O famoso navegador oceânico Jacques Cousteau advertiu: «Temos que salvar os oceanos se queremos salvar a humanidade».
É significativa a concentração de peixes em pequenas zonas do oceano e sua escassez em outras partes.Tal como advertiu William Ricker, biólogo de pesca: O mar não é “um depósito ilimitado de energia alimentar”. E o navegador subaquático Jacques-Yves Cousteau advertiu, ao regressar de uma exploração submarina mundial, que a vida nos oceanos tem diminuído cerca de 40% desde 1950 devido à sobrepesca e à contaminação.
Os oceanos tem cada vez menos vida
O cientista marinho suíço Jacques Piccard previu que em vista da proporção atual da contaminação, os oceanos do mundo ficariam desprovidos de vida em 25 anos. Disse que devido a sua pouca profundidade o mar Báltico seria o primeiro a morrer. Depois morreriam o Adriático e o Mediterrâneo, os quais não têm correntes o suficientemente fortes para transportar a contaminação.
Também, o navegador submarino francês Jacques-Yves Cousteau disse que a destruição dos oceanos já se efetuou em 20-30 %. E previu «o fim de tudo em 30 a 50 anos a não ser que se tome ação imediata». Parte desta contaminação deve-se a que a sociedade tem tido durante séculos o conceito equivocado de que estes têm uma capacidade inesgotável para os dejetos.
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