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Eutanásia

Eutanásia: Até que ponto vale a pena viver? Podemos aliviar o sofrimento de um animal sacrificando-o sem dor, mas por que não podemos fazer o mesmo com humanos?

Essas são algumas das perguntas debatidas sobre eutanásia, a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um especialista.

Eutanásia

Perspectivas sobre bem-estar animal
Perspectivas sobre bem-estar animal

Independentemente da forma de eutanásia praticada, a prática é considerada ilegal no Brasil e em muitos outros países.

É um assunto que levanta sempre polêmica, existindo sempre prós e contras – teorias eventualmente mutáveis com o tempo e a evolução da sociedade, tendo sempre em conta o valor de uma vida humana.

No vídeo abaixo, o caso de uma mulher que optou pelo procedimento que é legal em alguns estados norte-americanos.

https://www.youtube.com/watch?v=Ypc5rRZ-lNQ

Sendo um conceito muito vasto, tem-se aqui os vários tipos e valores intrinsecamente associados: eutanásia, distanásia, ortotanásia, a própria morte e a dignidade humana.

Eutanásia
A morte de Sócrates, pintura de Jacques-Louis David (1787), representando Sócrates preparado para beber cicuta

Em primeiro lugar, é importante ressaltar que pode ser dividida em dois grupos: a “eutanásia ativa” e a “eutanásia passiva”. Embora existam duas “classificações” possíveis, a eutanásia em si consiste no ato de facultar a morte sem sofrimento a um indivíduo cujo estado de doença é crônico e, portanto, incurável, normalmente associado a um imenso sofrimento físico e psíquico.

Eutanásia ativa e passiva

A ativa conta com o traçado de ações que têm por objetivo pôr término à vida, na medida em que é planejada e negociada entre o doente e o profissional que vai levar e a termo o ato.

A passiva por sua vez, não provoca deliberadamente a morte, no entanto, com o passar do tempo, conjuntamente com a interrupção de todos e quaisquer cuidados médicos, farmacológicos ou outros, o doente acaba por falecer. São cessadas todas e quaisquer ações que tenham por fim prolongar a vida. Não há por isso um ato que provoque a morte (tal como na ativa), mas também não há nenhum que a impeça (como na distanásia).

É importante distinguir eutanásia de “suicídio assistido”, na medida em que na primeira é uma terceira pessoa que executa, e no segundo é o próprio doente que provoca a sua morte, ainda que para isso disponha da ajuda de terceiros.

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