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O fim dos dinossauros

O fim dos dinossauros: A extinção do Cretáceo, foi uma extinção em massa, ocorrida há mais ou menos 65,5 milhões de anos, que marca o fim do período Cretáceo e o início do Paleogeno.

Este evento teve um enorme impacto na biodiversidade da Terra e vitimou boa parte dos seres vivos da época, incluindo os dinossauros e outros répteis gigantes.

O fim dos dinossauros

26/8/2020 ::  Gilberto Stam/Pesquisa FAPESP.  CC BY-ND 4.0

Um cemitério de galhos e troncos de árvores carbonizados, misturados com fósseis de mamíferos, insetos, répteis marinhos e peixes de água doce e salgada, foi encontrado em um sítio arqueológico no estado de Dakota do Norte, nos Estados Unidos.

O 1º dinossauro do Paraná
O 1º dinossauro do Paraná

O material está ajudando os pesquisadores a compreender os eventos que se seguiram à queda no planeta, há 65 milhões de anos, do meteorito que teria contribuído para uma das extinções em massa de plantas e animais, incluindo os dinossauros.

Trabalhando sob a coordenação de uma equipe da Universidade do Kansas, os pesquisadores encontraram o conjunto de fósseis após seis anos de escavações no sítio arqueológico de Tanis, na Formação Hell Creek.

O dia em que os dinossauros morreram

O fim dos dinossauros

Segundo o grupo, o sítio oferece um registro detalhado da devastação que ocorreu horas após um meteorito de grandes dimensões ter se chocado com a Terra onde hoje é a península de Yucatán, no México.

Alterações climáticas decorrentes do impacto são a provável causa da mortandade em larga escala, que marcou o fim do período geológico Cretáceo. O choque teria aberto uma cratera de 180 quilômetros de diâmetro (Chicxulub) e lançado aos céus bilhões de toneladas de rocha derretida.

Teria também desencadeado terremotos de grande magnitude, além de tsunamis e chuva de partículas de vidro. Esses fenômenos deixaram um rastro de destruição que se estendeu por um raio de 3 mil quilômetros (PNAS, 1º de abril).

Os fósseis estudados guardavam evidências do cataclismo, como detritos de vidro incrustados nas brânquias dos peixes e na resina das árvores, datados em 65,8 milhões de anos.

Fonte: Revista FapespO dia em que os dinossauros morreram

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