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Menor macaco das Américas

Menor macaco das Américas: O Sagui-pigmeu (Cebuella pygmaea), ou Sagui-Leãozinho, é a menor espécie de símio conhecida. Medem apenas cerca de 15 centímetros de comprimento (excluindo a cauda) e pesam em até 130 gramas.

O Menor macaco das Américas

11/9/2020 :: por Josué Fontana

O primata foi descrito pela primeira vez, em 1823 pelo naturalista alemão Johan Spix. Hoje se conhecem duas subespécies: Cebuella pygmaea pygmaea e Cebuella pygmaea niveiventris. 

 Atraente pelo pequeno porte, sua caça na maioria das vezes é destinada ao comércio ilegal e como animal de estimação. Alguns índios domesticam o Sagui-pigmeu. Os animais ficam tranquilos sobre seus cabelos e podem até catar piolhos.

Menor macaco das Américas
O Sagui-pigmeu (Cebuella pygmaea)

São encontrados na Floresta Amazônica brasileira e em florestas da Colômbia, Peru e Equador.

Hábitos e comportamento

Alimentam-se principalmente de insetos e aracnídeos, mas também frutas, folhas e seiva.

São animais diurnos e arbóreos que se movem silenciosamente dentro da floresta, geralmente próximos aos rios, podendo apresentar uma alta densidade nestes habitats, mais de 200 indivíduos/km².

Os primatas permanecem no território até o esgotamento do recurso alimentício. Quando isso ocorre, se deslocam para outras áreas, migrando de 0,5 e 1 km por vez, sempre em bandos.

Muitos trabalhos conduzidos com esta espécie, registraram populações que variavam de 5 a 9 indivíduos habitando copas de árvores. A coloração da pelagem é um misto de castanho e dourado.

Darwin na taxonomia
Veja também: Darwin na taxonomia

A espécie é considerada monogâmica, na qual, as fêmeas adultas e sub-adultas são ligeiramente maiores que os machos.

Os nascimentos ocorrem duas vezes por ano, eles têm de 1 a 3 filhotes, mas o nascimento de gêmeos é frequente. Os filhotes deixam de ser amamentados quando atingem três meses de idade e com seis meses já são considerados independentes

No Brasil o sagui-pigmeu se encontra protegido em seis unidades de conservação.

Se encontra em um status de conservação ‘pouco preocupante’, segundo a IUCN e o Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. Todavia, a população apresenta um declínio contínuo no número de indivíduos.

Artigos científicos:

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