Nova política de biocombustíveis

Nova política de biocombustíveis: Um decreto federal deu um passo importante para concretizar a nova Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), que busca revigorar a indústria de bioenergia do país e reduzir as emissões de gases estufa.

Nova política de biocombustíveis
deve ampliar a oferta

Fabrício Marques/Pesquisa FAPESP :: 20/4/2018: O decreto definiu um cronograma para que a política passe a vigorar. Até junho, o Conselho Nacional de Política Energética irá determinar as metas compulsórias para a redução de emissões de carbono no uso de combustíveis no país, válidas para o período de 2018 a 2028.

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Em seguida, a Agência Nacional do Petróleo irá desdobrar essas metas em objetivos individuais a serem cumpridos por cada uma das distribuidoras de combustível a partir do dia 24 de dezembro de 2019.

RenovaBio: Nova política de biocombustíveis

A principal inovação do RenovaBio é a criação de um mecanismo que gera um ativo financeiro para os produtores de biocombustíveis, como etanol, biodiesel, biogás ou bioquerosene, que se baseia em critérios de eficiência.

Também se espera que a nova política incentive a superação de obstáculos tecnológicos e a busca de viabilidade econômica para implantar métodos mais sustentáveis de produção de bioenergia, notadamente o etanol de segunda geração, obtido a partir de celulose e de resíduos orgânicos. 

Quem fabrica biocombustíveis terá direito a Créditos de Descarbonização, títulos negociados em bolsas que constituirão uma nova fonte de renda para o setor.

Já as distribuidoras serão obrigadas a comprar esses papéis em quantidade proporcional à sua participação no mercado de combustíveis fósseis.

Leia mais no artigo completo da Revista Fapesp: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/04/17/impacto-no-mercado/