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Mistérios do Tubarão Martelo

Mistérios do Tubarão Martelo: O tubarão martelo é uma das espécies ameaçadas nos oceanos. Nesse documentário um especialista faz experiência de campo para estudar este notório predador.

Mistérios do Tubarão Martelo [HD] 

O tubarão-martelo (Sphyrna spp.) é um gênero de tubarão, característico pelas projeções existentes em ambos os lados da cabeça, onde se localizam os olhos e as narinas.

Os tubarões-martelo são os mais ameaçados de extinção. A população em 2003 correspondia a apenas 10% do número estimado de animais em 1986, ano em que os registros populacionais começaram a ser efetuados.

Mistérios do Tubarão Martelo
Mistérios do Tubarão Martelo. Cocos Island, Costa Rica. by Barry Peters

O tubarão-martelo é um predador agressivo que consome peixes, cefalópodes, raias e outros tubarões. Ocorre em áreas temperadas e quentes de todos os oceanos em zonas de plataforma continental. São animais gregários que se deslocam em cardumes que podem atingir 100 exemplares.

O formato hidrodinâmico lhe proporciona uma maior velocidade na hora de girar a cabeça. E também porta um maior número de ampolas de Lorenzini, que têm a função de detectar campos magnéticos tão minúsculos quanto o batimento cardíaco de pequenos peixes.

Reprodução dos tubarões-martelo – Mistérios do Tubarão Martelo

tubarão-marteloA reprodução dos tubarões-martelo ocorre uma vez por ano, e têm 20 a 40 filhotes a cada cria.

O ritual de acasalamento do tubarão-martelo é muito violento, onde o macho persegue e morde a fêmea até esta ceder aos seus avanços. A fecundação é interna.

Os ovos são incubados dentro do corpo da fêmea ao longo de 10 a 12 meses, alimentados através de um órgão similar ao cordão umbilical dos mamíferos, até esta dar à luz. A espécie não presta cuidados parentais às crias, deixando-as à sua própria sorte assim que nascem.

Em 23 de maio de 2006, uma fêmea de tubarão-martelo prenha foi capturada em Boca Grande, Flórida, com o peso recorde de 580 kg. Ela estava carregando 55 filhotes, sugerindo que os cientistas tivessem subestimado a quantidade de filhotes que os tubarões podem ter por cria.

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