Genética: a ciência dos genes
Genética é o ramo da biologia que estuda a forma como se transmitem as características biológicas de geração para geração. Esta é a ciência dos genes, da hereditariedade e da variação dos organismos.
O termo foi primeiramente aplicado para descrever o estudo da variação e hereditariedade, pelo cientista William Bateson numa carta dirigida a Adam Sedgewick, da data de 18 de abril de 1908.
Genética
Já no tempo da pré-história, os agricultores utilizavam conhecimentos através da domesticação e do cruzamento seletivo de animais e plantas para melhorar suas espécies. Atualmente esta é a ciência que proporciona as ferramentas necessárias para a investigação das funções dos genes, isto é, a análise das interações genéticas.
No interior dos organismos, a informação hereditária está contida nos cromossomos, onde é representada na estrutura química da molécula de DNA o que diminui bastante o tempo de espera no cruzamento das espécies.
Os genes, em geral, codificam a informação necessária para a síntese de proteínas, no entanto diversos tipos de gene não-codificantes de proteínas já foram identificados, como por exemplo genes precursores de microRNAs (miRNA) ou de RNAs estruturais, como os ribossômicos.
As proteínas, por sua vez, podem atuar como enzimas (catalisadores) ou apenas estruturalmente, funções estas diretamente responsáveis pelo fenótipo final de um organismo.
O conceito de “um gene, uma proteína” é simplista e equivocado: por exemplo, um único gene poderá produzir múltiplos produtos (diferentes RNAs ou proteínas), dependendo de como a transcrição é regulada e como seu mRNA nascente é processador pela maquinaria de splicing.
Genética clássica
A clássica consiste nas técnicas e métodos anteriores ao advento da biologia molecular. Depois da descoberta do código genético e de ferramentas de clonagem utilizando enzimas de restrição, os temas abertos à investigação científica em genética sofreram um aumento considerável.
Algumas ideias foram abandonadas ou modificadas devido ao aumento do conhecimento trazido por descobertas de índole molecular, embora algumas ideias ainda permaneçam intactas, como a hereditariedade mendeliana.
O estudo dos padrões de hereditariedade continuam ainda a ser um método muito útil no estudo de doenças genéticas como a Neurofibromatose.